Scania AB é uma empresa sueca fabricante de caminhões, ônibus, e motores diesel (marítimos e estacionários), sediada em Södertälje,Suécia. Com mais de 28.000 funcionários, a Scania possui operações na Europa, América Latina, Ásia, África e Oceania. Sua atuação estende-se por mais de 100 países no mundo.
A empresa foi fundada em 1900 como Maskinfabriks AB Scania na cidade de Malmö no sul da Suécia. Scania é a forma latina para designar a província sueca de Skåne. Em 1911 a Scania se associou a outro fabricante do ramo automobilístico, a Vagnsfabriks Aktiebolaget i Södertälje(VABIS) de Södertälje para formar a AB Scania-Vabis. Em 1969 a Scania-Vabis se associou com a Saab, para formar o grupo Saab-Scania AB. Em 1995 a união foi desfeita e a Scania passou a se chamar apenas Scania AB.
A Scania produz caminhões, chassis para ônibus e motores diesel para uso industrial, marítimo, e para veículos, máquinas agrícolas e para construção civil produzidos por outras empresas.
A Scania tradicionalmente é um fabricante de caminhões pesados e extra pesados, embora produza modelos de menor tonelagem.
Até 1957, quando foi produzido o primeiro caminhão no Brasil, os veículos eram produzidos somente na Suécia. Atualmente existem fábricas também na Argentina, México, França, Holanda, Polônia e Rússia.
No Brasil nos anos 70 e 80 eram fabricados somente chassis para ônibus e cavalos mecânicos, com capacidade de tração a partir de 40 toneladas, atualmente também são fabricados caminhões rígidos 4X2, 6X2 e 6X4, atendendo também o segmento de caminhões semi-pesados.
Em 2004 a Scania deixou de usar na nomenclatura dos seus veículos a cilindrada e a série. Atualmente existem quatro séries de caminhões, nomeadas em função do tipo de cabine e da potência do motor onde:
A linha de ônibus é composta pelas séries F (motor dianteiro) e K (motor traseiro).
Em 2005, a Scania mudou a forma de nomenclatura de seus modelos de ônibus. Agora, o número representa a potência do motor em cavalo vapor (Exemplo: K420 - Motor com 420 Cavalos Vapor e K indica a posição do motor no chassi).
Em 2009, a Scania lançou a sua 5ª geração de chassis. A nomenclatura dos modelos permaneceu a mesma, mas a Série 5 ganhou um novo painel e algumas melhorias no motor. Ainda este ano, a Scania voltou a produzir chassis com motor dianteiro, mercado que ela tinha deixado em 2003, com o lançamento do F230 4x2, somente na configuração 4X2, e do F270 nas configurações 4X2 e 6X2.
Os modelos com motor traseiro são o K230 4x2, K270 4x2, K270 6x2 (com terceiro eixo direcional), K310 6x2 (articulado), K310 8x2 (articulado com dois eixos no vagão traseiro, de 20 metros, exclusivo para Curitiba), K310 4x2, K340 4x2, K380 4x2 ou 6x2; K420 6x2 ou 8x2.
Alguns exemplos:
Entre 1968 e 2005, foram produzidos os modelos das séries 0, 1, 2, 3 e 4, os quais foram nomeados com base na cilindrada do motor, em litros, e da série, formando um número com dois ou três dígitos. O uso de letras antes do número foi usado, secundariamente, para indicar o tipo de cabine e depois do número a aplicação do veículo.
Formada pelos modelos 110, 140 e 101 (este contrariando as regras de nomenclatura), respectivamente com motor de 6 cilindros em linha de 11 litros, de 203 cv, e motor V8 de 14 litros. As cabines oferecidas eram:
A cabine avançada fabricada na Europa e no Brasil tinha diferença em relação à posição de montagem do eixo dianteiro. Na Europa este era montado abaixo do assento, como nos Scania R113 e R500 e no Volvo F88. No Brasil o eixo dianteiro era montado abaixo dos pés do condutor, como no Volvo G88, com a escada de acesso à cabine, na parte posterior do para-lama.
No Brasil foram oferecidos somente motores aspirados, tendo os motores turbo sido lançados somente em 1976 já na Série 1, ao passo que na Europa modelos da Série 0 foram equipados com motores turbo.
Na Europa o L110 era turbinado. Ele já era chamado de “Super”, em 1970, quando ainda era L76 e substituiu a cabine “João de Barro” por aquela que equiparia os L111 até 1981. Em 1970, recebeu o apelido “Scania Super” por causa do turbo (275 hp). Essa máquina era um antigo motor 11 litros, turbinado, lançado em 1967, na Suécia. O “Scania Super” era equipado com um filtro de ar externo maior que o dos L76 dos anos 60 (estes com 11 litros, mas sem turbo e 195 hp). Em 1971, a denominação é alterada de L76 para L110. O L110 era sinalizado na lateral do “torpedo” com letras e frisos, cromados: “SCANIA —–– 110 SUPER”. Infelizmente os motoristas substituíam o filtro externo pelo interno e as letras pelas do “L111S”.
A linha de ônibus era composta pelo B110, de motor dianteiro, e pelo BR115 de motor traseiro. Três unidades do BR110 foram trazidas da Suécia, para estudos e testes, e encarroçadas no Brasil pela Ciferal, (rodaram pela Viação Cometa (SP), pela Penha (PR) e pela Empresa Unida (MG)).
Modelos da Série:
A série 1 manteve as mesmas cabines avançadas da Série 0, bem como a cabine convencional no Brasil. Na Europa um novo modelo de cabine convencional foi lançado, comportando inclusive o motor V8.
Há várias diferenças entre um 110 e um 111. Uma diferença que se destaca bem é o quebra-vento, que existe nas portas do modelo 110, e que foi extinto no modelo 111.
Em 1976 foi lançado a o L111. Os modelos produzidos até 1977 não tem a relação de seis cavalos vapor por tonelada de Capacidade Máxima de Tração (CMT). Em 1º de Janeiro de 1979 a legislação exigiu o “S” (111S) para identificar o motor turbinado no L111S.
Em 1981, último ano de fabricação, o L111S era produzido com potência de 305 cv e 120 toneladas de capacidade máxima de tração (na versão 6x4). O motor V8 do LK141 desenvolvia 360 cavalos neste ano.
A linha de ônibus era composta por um modelo equipado com motor dianteiro, o B111, e pelo BR116 de motor traseiro. O chassis BR116 foi fornecido para o encarroçamento dos Trólebus da cidade de São Paulo, com motor elétrico central, operados pela CMTC (SP) e atualmente pela Himalaia (SP) e Metra (SP).
Modelos da Série:
A Série 2 marcou a estreia das novas cabines, os primeiros caminhões T 112M e 112H e 142M e 142H apresentavam o balanço dianteiro (e o capô do motor) menor que o dos “Intercooler”.
A potência era de 333 cv para o motor de 11 litros com intercooler e 305 cv para o motor sem intercooler. Os 112M e 142M lançados em ainda em 1982, possuíam o mesmo motor do 111 e 141, respectivamente, logo foram lançados os 112H e 142H (1982-1986). Scania com intercoolers de fábrica só vieram em 1985, com o lançamento do 112H, os famosos "faixa cinza", em 1987, aniversário de 30 anos no Brasil, aparece o S da frente do capô, de Super Advanced, e o colocaram junto a nomenclatura do modelo se tornando 112HS (1987-1989), posteriormente foi lançado o modelo 112HW (1989-1991), que já trazia duas opções de motores com 310 ou 360 cavalos de potência. No motor V8 de 14 litros a potência variou de 375 cavalos (sem intercooler) a 411 cavalos (com intercooler) no 142.
Quando foi lançada a Série 2, o motor V8 veio com nova potência: 388 cv, foi disponibilizado na cabine T, nas versões T142 H, T142 HS e T142 HW (4x2, 6x2), T142 E T142ES e T142 EW (6x4). A cabine "R"(antiga LK) também estava disponível com motor V8, sendo elas R142 H, R142 HS e R142 HW (4x2, 6x2), R142E ,R142ES e R142 EW (6x4).
A terceira geração foi lançada no final de 1991 com opções de motores de 320 ou 360 cavalos para o motor de 11 litros (DSC11), e 450 cavalos para o motor V8 de 14 litros (DSC14) todos equipados com Intercooler. As cabines eram as mesmas da Série 2 com suspensão à ar na parte traseira da cabine a partir de 1994, volante escamoteável e com regulagem de altura, com alterações nas faixas decoratívas e em alguns detalhes. Nos modelos 112 e 113 existe diferença na palheta do limpador do pára-brisas, que no modelo 112 é parafusada, e no modelo 113 é apenas encaixada. O painel era reto, semelhante ao da série 2, e posteriormente apos1994 foi lançado o painel arredondado, semelhante ao painel da Série 4.
O motor V8 permaneceu na Série 3 com nova potência: 450 cv. Continuava disponível nas cabines "T", "R", "T" TopLine e "R" TopLine (teto alto), nas versões "T"143 H (4x2), "T"143 H TopLine( 4x2) e "T" 143 E (6x4), "R"143 H (4x2), "R"143 H TopLine (4x2) e "R"143 E (6x4).
O R164G 480 V8 era a versão top-de-linha da marca no Brasil, conhecida como "Rei da Estrada" por ser o caminhão mais potente do Brasil até 2006, quando a Volvo lançou um motor de 520 cv para o FH.
Antes do lançamento da Série 0 a nomenclatura não era baseada na cilindrada. Após a II Guerra foi adotada a nomenclatura com número de dois dígitos e uma a três letras que indicavam o tipo de cabine e o motor turbo. A letra L era seguida do B nos modelos com cabine avançada. O S era o indicativo dos modelos com motor turbo.
Em 1944 teve início uma série de lançamentos, com novas cabines com os paralamas montados junto ao capô, embora os faróis continuassem sendo motados sobre estes e só viriam a ser incorporados aos paralamas em 1958 com a estréia da cabine dos modelos L55 e L75. A Série foi produzída entre 1944 e 1949 quando foi substituida pela Série L40/L60. Fazem parte os modelos L12, L13, L23.
Os L10 tinham Peso Bruto entre 8,5 e 11,5 toneladas, e os L20 entre 10 e 18 toneladas.
Em 1949 os L10 foram substituídos pelos L40, permanecendo até 1953. Os L20 foram substituídos pelos L60 no mesmo ano e permaneceram em produção até 1954. Os motores continuaram sendo o 5,6 litros de 90 cv para o L40, e 8,5 litros de 6 cilindros e 135 cv, para o L60.
Em 1953 o L51 foi lançado, substituíndo os modelos L40, permanecendo em produção até 1959. Em 1954 os L60 deram lugar para o L71, permanecendo em produção até 1958. Os motores foram substituídos pelo 6,2 litros de 100 cv e 9,3 de 150 cv.
O L71 foi o primeiro modelo comercializado no Brasil, importado da Suécia.
Em 1958 foi lançado o L75, com uma nova cabine trazendo os faróis incorporados aos paralamas. Esta cabine foi usada posteriormente pelas Séries 6, 0 e 1, permanecendo em produção até 1981 com pequenas alterações. A partir de 1961 passou a ser disponibilizado o modelo LS75 com motor turbo.
O modelo L55 foi lançado em 1959, substituindo os L51.
O B75 foi o chassis de ônibus produzido no Brasil de 1961 até 1965.
O L56 foi lançado em 1962 substituindo o L55. Este modelo passou a usar o motor 7,8 litros de 140 cv.
O L76 substituiu o L75 no início de 1963 e permaneceu em produção até 1968, quando foi substituído pelo L110. O motor de 10,3 de 165 cv du lugar a um 11 litros de 190 cv. Na versão turbo este motor passou a oferecer entre 220 e 260 cv. O Peso Bruto era de 13 a 22,5 toneladas. O Scania-Vabis L“T”76 (tração 6x4) na cor laranja, com motor de 11 Litros de 195 hp, sem turbo e com filtro de ar externo, foi lançado no segundo semestre de 1963.
Os LB76 e LBS76 marcaram o retorno dos modelos de cabine avançada, a qual ao longo consolidou-se nas decadas seguintes na linha de produtos da Scania.
O L66 era montado com o chassis do L76 e o motor menos potênte do L56.
O L36 foi fabricado de 1964 a 1968, com Peso Bruto entre 10,5 e 11,2 toneladas e era equipado com motor de quatro cilindros em linha de 5,2 litros e 90 cv na versão aspirada e 120 cv na versão turbo.
O B76 era o chassis de ônibus da série, equipado com motor dianteiro. Foi fabricado no Brasil de 1966 até 1968.
Entre 1925 e 1944 os caminhões eram nomeados por um múmero com três dígitos.
Em 1957, a região foi escolhida para acolher a primeira fábrica da empresa instalada fora da Suécia. A proposta era atuar nesse mercado em desenvolvimento, oferecendo produtos com a mais moderna tecnologia.
A primeira fábrica funcionava na Vemag no bairro do Ipiranga, em São Paulo, Brasil. Quase 20 anos depois, em 1976, a empresa abria as portas de sua unidade industrial em Tucumán, na Argentina. Em 1995, foi a vez da fábrica de San Luís do Potosí, no México.
Em 1998, as linhas de montagem passaram por significativas mudanças com a introdução de máquinas e equipamentos de última geração e de novos métodos de trabalho para a produção de caminhões pesados, ônibus e motores industriais e marítimos da Série 4.
A empresa possui três unidades de produção localizadas na Argentina, no Brasil e no México, além de operações comerciais no Chile e Peru. Outros mercados são atendidos por importadores independentes. A Scania conta com uma rede de mais de 145 concessionárias que atende os clientes na América Latina.
Para consolidar as atividades produtivas e comerciais no continente, em 1996 foi criada a Scania Latin America. As unidades de produção têm capacidade de produzir 20.000 veículos por ano, entre caminhões pesados e ônibus e 5.000 motores industriais e marítimos. Cerca de 4.000 pessoas trabalham na América Latina e a região é responsável por 20% do faturamento mundial do grupo.
O Brasil foi escolhido pela Scania para iniciar suas atividades na América Latina em 1957. Em 1962 transferiu-se da capital paulista para São Bernardo do Campo[2].
Construída oficialmente como Scania-Vabis do Brasil Motores Diesel, produziu seu primeiro caminhão em 1958. Foi o L 75 com motor importado e um terço das peças nacionais, era montado no bairro do Ipiranga, em São Paulo na cor cinza claro, depois passaram a ser pintados de azul.
Em 1959, saiu das linhas de montagem o primeiro motor a diesel brasileiro para caminhões.
A partir de 1963, com o L76, receberam a cor laranja, que marcou os caminhões da marca durante muito tempo.
Ideais para operações de médias e longas distâncias entre centros urbanos, os caminhões Scania para o segmento semipesado foram planejados para um transporte ágil e confiável de cargas com alto valor agregado. Nossa missão é garantir que você lucre com o menor custo operacional, assegurado pelo baixo consumo de combustível e baixo custo de manutenção, aliado à maior disponibilidade. As potências oferecidas são de 250 e 310 hp, além do exclusivo caminhão a etanol de 270 hp. Em situações de várias retiradas e entregas, os caminhões semipesados Scania possuem a maior capacidade volumétrica de carga, com a maior área disponível para carregamento. Em função das variações entre-eixos oferecidas, os caminhões semipesados Scania oferecem como diferencial a possibilidade de diferentes comprimentos de implementos, além de cabine leito, permitindo o pernoite do motorista com o mesmo conforto dos modelos de longa distância. Os caminhões semipesados possuem CMT (carga máxima total) inferior ou igual a 45 toneladas.
Eles são divididos em 5 aplicações.
Resultado de décadas de pesquisa e desenvolvimento nas condições mais rigorosas, os caminhões off road da Scania foram projetados para oferecer a máxima disponibilidade mecânica, com ganhos importantes em termos de economia operacional e capacidade de carga. O renomado trem de força Scania foi projetado para suportar as mais árduas tarefas de transporte. O motor garante o alto torque em aclives e declives, e os eixos transmitem toda a força às rodas mesmo em terrenos escorregadios e de solo pouco compactado. O foco da linha de caminhões off road também está no motorista: a segurança, o conforto e a dirigibilidade são de primeira classe. As cabines foram projetadas sob aspectos ergonômicos, tudo para fazer do ambiente de trabalho do motorista um lugar confortável para se passar boa parte do dia. Além disso, a segmentação por tipo de operação é a ordem do dia na Scania. Oferecemos as mais variadas customizações nos veículos que atendem às necessidades específicas do trabalho em minas, canteiros de obras, canaviais ou florestas.
Dividido em 4 aplicações:
A Scania está instalada na Argentina desde 1976, com uma unidade comercial em Buenos Aires e uma unidade industrial em Tucumán. Esta fábrica é o centro produtor de caixas de câmbio e componentes de transmissão para toda a América Latina.
Há mais de 45 anos a Scania exporta veículos pesados para o Chile. Trata-se de um dos principais mercados de exportação para a Scania Latin America.
Para aumentar sua presença na região, em 1995 foi criada a Scania Chile, unidade comercial que também presta serviço de pós-venda aos produtos da marca.
Os primeiros produtos da marca Scania - 600 ônibus produzidos no Brasil - chegaram ao México em 1992. No ano seguinte, foram enviados 50 caminhões T113 6x4 para demonstração aos principais empresários de transportes. Os veículos tiveram grande aceitação no País, um mercado tradicionalmente dominado por veículos de conceito norte-americano.
Essa boa aceitação levou a Scania a implantar, em 1995, uma fábrica para a produção de caminhões em San Luis Potosí, região central do México. Quatro anos depois, em 1999, foi inaugurada uma linha para a produção de ônibus. O escritório comercial está localizado na Cidade do México.
Há mais de 45 anos, os veículos Scania circulam no Peru. Para consolidar sua presença nesse mercado, a Scania Latin America possui uma unidade comercial própria em Lima, capital peruana.
Os caminhões e ônibus Scania são reconhecidos em todo o Peru por responderem muito bem às duras exigências da geografia e clima do país e por serem atendidos por um eficiente suporte de pós-venda.
O Scania 314 foi o primeiro caminhão da marca, produzido a partir de 1925. O motor de quatro cilindros em linha e 3461 cilindradas e 36 cavalos-vapor era disponibilizado para o modelo. Tambem estava disponível o motor de 4273 cilindradas e 50 cv.
Atualmente são produzídos caminhões com motores desde cinco cilindros, e 9 litros de cilindradas, com potência a partir de 230 cv, até o V8 de 16 litros de 620 cv no Brasil e 730 cv na Europa.
Percebe-se também como a tecnologia aumenta a potência dos motores: por exemplo, O LK141, maior caminhão no final da década de 70, com motor V8 de 14 litros, atingia no máximo 375 cavalos; hoje em dia, um Scania R470 atinge muito mais com um motor 6 cilindros em linha e 12 litros de cilindrada. Já em 1992 o modelo 113 também atingia 360 cavalos apenas com um motor 6 cilindros.
Do desenho na prancheta até a reciclagem, ao fim da vida útil, cada aspecto de um caminhão Scania é desenvolvido levando em consideração o motorista e o meio ambiente. Os caminhões Scania são projetados para proporcionar uma excelente economia operacional. Nossos motores com baixo consumo de combustível fornecem o máximo em potência com o mínimo de emissões, o que reduz o impacto ao meio ambiente. A Scania pensa em todo o ciclo de vida do veículo e seu compromisso em minimizar o impacto ambiental vai além. Ele inclui a liderança mundial em desenvolvimento tecnológico e produção eficiente, operação econômica, serviços e reparos otimizados, bem como a responsabilidade pelo tratamento ao fim da vida útil. Além disso, a Scania ajuda o próprio motorista a minimizar o impacto ambiental. Com o Treinamento de Motoristas, você poderá reduzir o consumo de combustível e as emissões no meio ambiente de maneira significativa.
Pensando em um transporte que atenda às demandas da sustentabilidade, o objetivo da Scania é que as emissões de dióxido de carbono por tonelada transportada sejam reduzidas em 50% nos próximos 20 anos. Como isso pode ser obtido? Estas são as contribuições mais importantes:
• Logística melhorada de forma consistente com a ajuda do STI (Serviços de Transporte Inteligente);
• Maior desenvolvimento da competência do motorista e do suporte a ele prestado;
• Otimização contínua de cada aspecto da tecnologia do veículo, do aumento da eficiência dos trens-de-força à aerodinâmica;
• Legislação revisada para promover o uso das combinações de veículos longos que carreguem mais carga;
• Tecnologia robusta e hibridização com economia significativa de combustível;
• Introdução gradativa de alternativas para os combustíveis convencionais.
Mais da metade do orçamento da Scania para pesquisas e desenvolvimento é dedicada a refinar a tecnologia do trem-de-força e aumentar a sustentabilidade. Estratégia ambiental sob a perspectiva do ciclo de vida A estratégia ambiental da Scania vai além do desempenho de seus veículos na estrada e da excelência de recursos em manutenção e reparos. Da produção do veículo ao tratamento, ao fim de sua vida útil, buscamos continuamente minimizar o impacto ambiental. Com um dos mais eficientes sistemas de produção no mundo e por meio da utilização de componentes modulares, a Scania minimiza o desperdício de todas as maneiras. Materiais perigosos são utilizados apenas quando absolutamente necessários, e a manipulação e o descarte são controlados com rigidez. Ao término da vida útil do veículo, a Scania fornece orientações detalhadas sobre desmontagem e descarte. Diversos componentes do veículo foram projetados para serem reciclados e são marcados para uma fácil identificação.
A Scania Brasil é pelo terceiro ano consecutivo o principal mercado da companhia no mundo, à frente da Rússia e da Alemanha. O País foi responsável pela venda de 1.652 ônibus, 2.515 motores e 13.011 caminhões pesados e 424 semipesados, conforme balanço anual de 2011, divulgado nesta semana.
No ano passado, o destaque dos resultados na unidade brasileira ficou por conta dos ônibus, que registraram o melhor resultado dos últimos 20 anos, com o crescimento de 83% em relação a 2010, com a comercialização de 1.652 veículos. O desempenho no segmento foi marcado, entre outros fatores, pela venda dos ônibus a etanol em São Paulo, pela entrada no sistema BRS (Bus Rapid System), no Rio de Janeiro, pela consolidação do chassi de 15 metros e renovação de frota. No segmento de caminhões os modelos mais comercializados em 2011 foram o G420, com 5.200 unidades, e o P340, com 2.822 unidades.
Para 2012, as novidades serão os novos motores de 9 e 13 litros, a linha V8 com o caminhão mais potente do mercado brasileiro, o caminhão a etanol e as tecnologias Scania Opticruise e Scania Retarder. A montadora também aposta em maior participação no segmento de semipesados. Desde que entrou nesse nicho de mercado, a Scania saltou de três unidades vendidas em 2010 para 424 unidades em 2011.